Um passeio, um olhar
Reflexões sobre exposição que passou por BH e agora está no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro até 3 de fevereiro de 2019

Guercino, séc. XVII
Eu não te entendo. Mas estou em suas mãos, Senhor.

Cigoli – séc. XVII
Do ponto de vista do Cristo afligido pelo pecado, mas vencedor, por um instante posso ter uma sensação do peso leve e infinito do ser humano, sonho de Deus. E com ele todo meu corpo se estremece e se restaura.

Entre outras coisas, a fé não é um instinto natural?

Annibale Carracci – séc. XVI
Aflito estou, de braços e olhos bem abertos, para compreender sua obra, ó Senhor.
Quero estar disposto a me entregar, como fizestes. Entregar-me com o coração, de alguma forma, sintonizado com o teu mistério.

Guido Reni – séc. XVII
Olhos como astros alimentados por tua luz, e transmissores da sua graça entre os homens.

Guido Reni – séc. XVII
Os anjos entendem porque Deus ama o homem quando um santo meditativo cai no sono.
E assim podem velar melhor por ele.

Biagio Miniera – Séc. XVIII
O santo vai além do espanto da visão, dialoga, por olhares curiosos, no instante de um raio, com os anjos filhotes. Uma anja mais madura tangencia uma ponta do corpo de F. de Assis, dando a ele conforto e ânimo.

Lilli – Ano ??
– Que onda ser cristão!!
– Como é receber o estigma??
– Muito bem, meus filhos…

Cola Dell’Amatrice
Caminho estreito, quase uma slack line.